Grécia diz não ao plano de austeridade imposto pela união européia

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A Grécia dizer não ao plano de austeridade imposto pela união européia é o mesmo que dizer que a Grécia disse não à exploração infinita que os ricos impõe aos pobres desde que o mundo é mundo. Isso tem muitos significados. Qual o resultado disso? Não sabemos ainda!

Não foi uma decisão fácil para eles. A decisão do referendo não foi unânime, mas foi respeitada, assim como se deve ser em todas as democracias. Um ótimo texto de publicado por María Antonia Sánchez, correspondente do El Pais, em Atenas, “Chorei muito para tomar essa decisão, diz eleitora grega”, traz um depoimento de Petrula Diamantopulu, eleitora que não abre mão do apoio ao Syriza, mas que votou contra o partido do governo no referendo de domingo por discordar do endurecimento do discurso contra a união européia. Um verdadeiro drama existencial.

Para mim, fica a sensação de que uma nação está vencendo o medo imposto pelos poderosos globais,  e tendo a coragem de se libertar desse ciclo de exploração financeiro que só acumula riqueza para quem já tem. Com o Não! a Grécia segue em frente conforme manda suas convicções. Volto a dizer, qual o resultado disso? Não sabemos ainda! Mas a Grécia, de forma democrática,  resolveu arriscar seu futuro pelo caminho em que acredita ser o certo, e não seguir o caminho imposto que a comunidade européia acredita. Atitudes assim tem todo o meu respeito, solidariedade, torcida e enchem meus olhos de lágrimas. Vai Grécia, vai!

ps.: Essa é uma releitura de minha autoria da obra de Goya, publicada em 2012 sobre a crise grega, atualizada com os acontecimentos recentes.

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